domingo, 5 de março de 2017

reduzir danos ?

 

A cidade de Nova Iorque vive uma agonia silenciosa diante de uma ameaçadora epidemia de vício em heroína que não respeita fronteiras de classe social ou raça.As mortes por overdose já ultrapassam as por homicídio.O número de mortos dobrou em relação ao ano de 2015.
Programas sociais que visam a " redução de danos " não tem funcionado mas são as medidas politicamente corretas do momento.
Policiais chamados para o atendimento dos casos de overdose hoje já dispõem de um kit com naloxone , droga capaz de reverter rapidamente o quadro clínico que é desesperador.Porém o usuário que recebe o pronto atendimento (geralmente em praças publicas , estacionamentos , calçadas etc) não será conduzido a uma delegacia ou encaminhado para tratamento pois a politica de não causar danos é tentar convencê-lo a frequentar programas que trabalhem sua adicção.O cantor Prince foi atendido dessa forma , usou naloxone , antes de sua fatal overdose.
Essa prática normaliza o momento , minimiza o choque psicológico da overdose e restabelece o paciente por um tempo até que ele volte ao seu vício.
Recentemente Nova Iorque iniciou uma campanha para coibir o uso da chamada maconha sintética , conhecida como K2 ou spice , que contém ervas com substâncias psicoativas.Ela é vendida em pequenos envelopes plásticos a 5 dólares cada e já se relatam casos de internações hospitalares por surtos psicóticos e mortes atribuídos ao seu uso.
Cartazes estão por toda a cidade advertindo que o K2 é perigoso e não é maconha.Mas a suposição " se fosse " maconha ela não seria danosa então !!!??
Absurdo....poi a maconha tem sido associada à esquizofrenia em usuários jovens.
Abordagem ditas mais liberais não funcionam quando o assunto é o uso de drogas.
Não existem idosos , por exemplo ,que tenham vivido uma vida consumindo crack.
O vicio em drogas deixa a vida muito mais breve

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