quinta-feira, 2 de março de 2017

Demênca : o cérebro sedentário

Existem dois grandes problemas para se entender a demência.O primeiro deles é sua evolução lenta com alterações orgânicas iniciais quase imperceptíveis ( as primeiras manifestações quimicas cerebrais do Alzheimer ocorrem por volta dos 40 anos). O outro desafio é que nosso cérebro está localizado dentro de uma caixa óssea (nosso crânio) que dificulta bastante a visualização por imagem com precisão sobre o que está acontecendo com minimos detalhes.
Novas drogas falharam em mostrar benefícios no tratamento de quadros demenciais.
A esperança , no momento , está sob a responsabilidade do aducanumab que de acordo com ensaios mostrou a propriedade de "clarear" a substância amilóide no cérebro e melhorar a perda de memória.Ela foi obtida de anticorpos naturais que aparecem na doença de Alzheimer.
Outra boa notícia é que a proporção de pessoas que desenvolvem demência vem caindo.Este efeito é mais notório em países onde a educação tem sido eficiente e presente na vida das pessoas.
O axioma " use-o ou perca-o" é verdadeiro.
O nosso cérebro precisa ser exercitado

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