A ciência é cheia de incerteza epistêmica (quando
desconhecemos fatos do passado e do presente).
Explorando o desconhecido ,
enveredando pela verdade e pelos fortes argumentos e experimentos, o progresso
se torna possível.
A ciência é cobrada frequentemente por respostas corretas. Como
resultado – políticos , jornalistas etc – que dependem delas , são relutantes
no reconhecimento das duvidas e se preocupam com a credibilidade.
O risco é um tipo de incerteza, geralmente associado ao
futuro e refletindo algo ruim. O risco aborda o conhecimento “desconhecido” e
pode ser calculado com possibilidades.
Nós enfrentamos um risco diário : iremos morrer em algum
momento e isto aumenta a cada dia , com
o envelhecimento.
A incerteza sobre a real mortalidade do Covid-19 poderia ser
comparada a um ano de risco de morrer comprimida em algumas semanas. O risco de
um homem de 66 anos morrer dentro de um ano é de cerca de 1,5%. Estar doente
pelo coronavírus é se aproximar deste risco durante o período da infecção.
A ciência estatística é uma máquina para avaliar a
variabilidade que vemos no mundo — o imprevisível , a enorme quantia de
possibilidades ao nosso redor —e torna-la numa ferramenta que possa quantificar
a incerteza sobre fatos , números e ciência
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