Não sabemos até a presente data (10 de Abril 2020) se a
infecção pelo novo coronavírus confere imunidade a uma nova exposição e, se sim
,o quanto é potente esta imunidade e por quanto tempo persistiria.
Pacientes que sobreviveram à SARS em 2003, causada por um
coronavírus similar ao atual, tinham anticorpos detectados por vários anos.
Porém se eles protegiam contra uma nova infecção não soubemos pois a SARS foi extinta no verão de 2004. Outros coronavírus
, responsáveis por uma parte do resfriado comum, produzem anticorpos e
imunidade por alguns meses.
È possível inferir que o Covid 19 desencadeie alguma
imunidade variando de poucos meses a alguns anos se nos basearmos nas características
já descritas. Assumindo que isto seja o que acontece, como poderíamos
determinar com certeza que alguém tem imunidade protetora realmente?
Nenhum teste até o momento nos deu esta certeza.Alguns
detectam anticorpos que não existem (falso positivos), outros não detectam
anticorpos que existem (falso negativos).
Um teste de anticorpos , em tempos normais , não é liberado
até que sua acurácia tenha sido cuidadosamente otimizada. Neste momento não
sabemos quando ocorreria esta validação e se ela obedecerá os critérios
estritos de segurança.
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