A presença da nova variante P1 no Brasil vem emitindo sinais
de alerta sobre o desfecho da pandemia no nosso país. Muitas observações dos
profissionais de saúde e alguns dados estatísticos elevam o sinal de alerta .
Comento o resultado de estudos “não revisados” que saíram
nos últimos dias.
Estudos feitos durante e após a tragédia do Amazonas sugerem
que a variante foi de 40 a 120% mais transmissível e que é capaz de reinfectar
com maior facilidade.
A mortalidade também foi de 10 a 80% maior, não ficando
claro o quanto o colapso dos hospitais contribuíram para tanto.
Dois novos estudos (que merecem cautela na sua interpretação
pois ainda não foram revisados) sugerem mais evidências que a variante é mais
virulenta.
O primeiro estudo conduzido em Manaus mostrou que mulheres e
jovens foram mais afetados comparando com a variante anterior. A mortalidade
foi 24% maior em homens e 63% maior em mulheres.Foi visto risco aumentado em
pessoas jovens, 20-39 anos, sendo de 2.7 vezes maior de óbito. Novamente o
colapso hospitalar também pode ter contribuído.
O segundo estudo é do Paraná e demonstrou que jovens entre
20 e 29 anos hospitalizados tiveram 3 vezes mais chance de morrer.
Mais evidências da maior transmissibilidade têm vindo do
Canadá que enfrenta um aumento dos casos de P1 por lá.
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