segunda-feira, 5 de abril de 2021

primeiros dados sobre a P1

 

A presença da nova variante P1 no Brasil vem emitindo sinais de alerta sobre o desfecho da pandemia no nosso país. Muitas observações dos profissionais de saúde e alguns dados estatísticos elevam o sinal de alerta .

Comento o resultado de estudos “não revisados” que saíram nos últimos dias.

Estudos feitos durante e após a tragédia do Amazonas sugerem que a variante foi de 40 a 120% mais transmissível e que é capaz de reinfectar com maior facilidade.

A mortalidade também foi de 10 a 80% maior, não ficando claro o quanto o colapso dos hospitais contribuíram para tanto.

Dois novos estudos (que merecem cautela na sua interpretação pois ainda não foram revisados) sugerem mais evidências que a variante é mais virulenta.

O primeiro estudo conduzido em Manaus mostrou que mulheres e jovens foram mais afetados comparando com a variante anterior. A mortalidade foi 24% maior em homens e 63% maior em mulheres.Foi visto risco aumentado em pessoas jovens, 20-39 anos, sendo de 2.7 vezes maior de óbito. Novamente o colapso hospitalar também pode ter contribuído.

O segundo estudo é do Paraná e demonstrou que jovens entre 20 e 29 anos hospitalizados tiveram 3 vezes mais chance de morrer.

Mais evidências da maior transmissibilidade têm vindo do Canadá que enfrenta um aumento dos casos de P1 por lá.

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