Os próximos 3 meses serão uma prova de resistência à pandemia.As novas variantes do SARS Cov 2 parecem ter chegado na hora errada.Em alguns países elas vêm se tornando prevalentes , com maior infectividade, e impõem medidas de lockdown a fim de conter sua disseminação e ganhar um precioso tempo com a chegada das vacinas.Um tempo de esperança.
Na Inglaterra o número de pacientes com Covid está 40% maior do que no maior pico de casos
na primeira onda. Mais de um milhão de pessoas detectaram o vírus entre o Natal
e o Ano Novo . Ou seja , uma pessoa a cada 50.
Nós aprendemos sobre o indice ‘R’: a média de casos
secundários ao contato com uma pessoa infectada. Para controle da pandemia é
necessário que o R caia para abaixo de 1.No Reino Unido após o primeiro lockdown,
ele foi para 0.7. Atualmente está perto de 1.3. Dados recentes colocam a
possibilidade de que esta variante possa aumentar o R até 0.7 pontos.
Se este índice tornar-se persistente uma onda de novos casos
pode ,em breve , saturar a assistência hospitalar com resultados piores dos que
foram vistos na primeira onda.
Mas desta vez existe uma grande diferença: a vacinação.O NHS
espera vacinar todos os indivíduos acima de 70 anos e a maior parte dos com
comorbidades até metade de fevereiro.Isso corresponde 13 milhões de pessoas ( 9
de cada 10 pessoas com maior risco de morrer por Covid). Esta é uma verdadeira
corrida contra o vírus.
Ainda é possível que 2021 seja o principio de um retorno ao
normal.Mas há um longo caminho a percorrer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário