quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

vacina Oxford

 AINDA NÃO SABEMOS A EFICÁCIA REAL DA VACINA.

Um artigo de 8/dez com resultados da fase 3 mostrou eficácia de 70.4% em uma análise combinada de resultados de 3 países: Reino Unido, Brasil e Africa do Sul (AS).
Mas essa análise combinada envolveu dosagens incorretas (um grupo recebeu metade da dose na primeira imunização) e falta de padronização dos estudos nos países.
Qdo se excluiu o grupo com dose diferentes, a eficácia foi de 62%. Isso poderia seria suficiente (>50%), mas tem outro problema: o chamado intervalo de confiança (IC).
IMPORTANTE: De acordo c o estabelecido pelo FDA e OMS, o limite inferior do IC - uma medida de a faixa de incerteza do resultado - deve estar acima de 30%. O ensaio do RU não alcançou esse limite (IC: (28·0 to 78·2). O ensaio do BR passou raspando (30·7 to 81·5).

Além disso, a eficácia de 62% foi para pacientes com até 55 anos de idade. Apenas 718 pessoas dos vacinados tinham mais do que 56 anos e só 224 tinham mais do que 70 anos. Para comparar a vacina da Pfizer estudou 8.396 pacientes acima de 55 anos e 860 acima de 75 anos..
A vacina pode ñ ter eficácia adequada em idosos e há poucos dados de segurança p eles.

Um ensaio clínico está em andamento nos EUA (2 doses padrão) e tem resultados esperados para fevereiro. Esse ensaio confirmará a eficácia da vacina. Até lá, ou até q a AZ/Oxford mostre dados adicionais, a real eficácia da vacina permanece no ar.

A aprovação dessa vacina vem quando o Reino Unido enfrenta níveis sem precedentes de transmissão e imensa pressão no sistema de saúde. Mesmo com incertezas, autoridades esperam q com maior quantidade e fácil distribuição, essa vacina seja um importante ponto de inflexão da pandemia no país.

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