Existem , na presenta data , 95 vacinas em desenvolvimento contra o SARS-CoV2 em diferentes estágios de desenvolvimento. A maioria delas estão na chamada fase 1 duas já na fase 2.
Uma efetiva vacina é a melhor forma de retornarmos à normalidade.
A necessidade na descoberta é urgente , mas as estimativas nos mostram que mesmo que as fases sejam atingidas de modo favorável,uma vacina efetiva não será amplamente disponibilizada em nível mundial por 12 a 18 meses. Boa parte desse tempo é relacionado à segurança dos ensaios.Primeiro eles saõ realizados em animais.Primatas não humanos raramente apresentam sintomas relacionados ao COVID 19 e doença critica não é observada em nenhum tipo de animal.
Na fase 1 e 2 a vacina é testada em pequenos grupos de indivíduos para se determinar se ela é segura e determinar o tipo de resposta imune.Na fase 3 ela é testada em um grande número de pessoas .Esta fase requer tempo para que o grupo controle (aquele que recebeu a vacina) apresente imunidade consistente e convincente.
A esperança de uma aceleração no processo pode resultar em resultados catastróficos.Em 1966, o estudo para uma vacina contra o Respiratory Syncytial Virus (RSV) demonstrou que a reação de anticorpos apresentada era muito transitória e levava a risco de infecção.
A resposta imune é de dois tipos : adaptativa ou inata. A ultima não é especifica a uma determinada infecção e é considerada uma primeira linha de defesa. Porém ela pode ser "treinada" para responder mais rapidamente a uma infecção. A imunidade adaptativa é promovida pelas vacinas e mediada pelos linfócitos. Os do tipo B produzem anticorpos,alguns dos quais neutralizam vírus. Esta resposta requer a participação das células CD4 que otimizam a respostas das células B > Os linfócitos CD8são capazes de matar céluas infectadas por vírus. Estudos com o SARS-CoV (responsável pela SARS) demonstraram resposta clínica correlacionada ao número de células CD4.
O genoma do SARS-CoV2 tem 4 proteínas estruturais: a S (responsável pelo reconhecimento e entrada do vírus nas células através de um receptor ACE2); a glicoproteína M; a proteína N e a proteína do envelope E. Anticorpos contra a proteína S tem o potencial de prevenir a entrada do vírus nas células.A maioria das vacinas em desenvolvimento envolvem o foco da proteína S
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário