A dinâmica do COVID é cada vez mais difícil de desvendar, porque muitas coisas acontecem simultaneamente: reforços (mais imunidade) e ondas epidêmicas recentes (mais imunidade), bem como novas variantes (mais imunidade) e mais mistura interna (mais transmissão).
Quando vemos vários fatores epidêmicos puxando em direções diferentes teremos platôs irregulares, assim como vimos em 2021 com o relaxamento de medidads de precaução mais imunidade prévia com a Delta.
Em vez de apenas tentar prever o tamanho do pico nos próximos meses , pode ser útil dar um passo atrás e fazer duas perguntas: quantas pessoas permanecem ainda em alto risco e os consequentes impactos na saúde publica?
Embora muito do discurso pandêmico tenha se concentrado na métrica dos picos epidêmicos (o que tem implicações na pressão imediata sobre os sistemas de saúde), também vale a pena considerar o número geral de casos/hospitalizações.
Assim, tendo em mente essas questões e os diferentes fatores que influenciam a situação atualmente, precisamos considerar como esses fatores podem se combinar para influenciar a dinâmica nos próximos meses
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