quinta-feira, 25 de maio de 2017

Pessoas em um grupo importam mais do que um grupo de pessoas ?



Um paradoxo em nosso comportamento : tendemos a nos simpatizar mais com o sofrimento de uma pessoa do que de milhares.Atribui-se a Stalin a frase : " uma morte é uma tragédia , um milhão de mortes é uma estatistica".

Cada um de nós tem a sua determinada cota de emoções e por isso quando nos referimos aos outros o fazemos por analogia imaginando que eles sintam a dor e o sofrimento como nós o sentimos.É mais fácil traçar um paralelo entre nós e outra pessoa do que com a população da Somália ou às vítimas de violência doméstica.

A empatia requer um exercício mental na maioria das vezes.Quando é extensiva a amplas categorias de pessoas nos encontra , na maioria das vezes , despreparados.
O psicólogo Kurt Gray acaba de publicar um estudo interessante.Faz a diferença quando nos referimos a um grupo de 50 refugiados ao invés de 50 refugiados num grupo.A assertiva refere-se a um grupo, não a seus membros.Pensamos nessas pessoas como menos capazes de nos afetar intrinsicamente.Quando especificamos os membros , o estudo mostrou melhor empatia , merecedores de compaixão
Gray sugere uma pista de como os sentimentos surgem : por conta de uma falha da devida importância da vida dos outros.

Sempre seremos desafiados a comparar os nossos sentimentos.E isto está longe de ser compreendido

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