terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

a eficácia da vacina contra a gripe

Após cerca de 50 anos de vacinação contra a gripe muitas questões sobre sua eficácia ainda estão pendentes.Uma vez que o vírus evolui antigenicamente a performance da vacina é monitorada a cada ano e sofre variações frequentes de resultados .
Os estudos mais fiéis são aqueles realizados em “testes negativos” , isto é , pacientes vacinados que apresentam sintomas gripais e testam negativamente para as cepas protegidas pela vacina.O estudo mais atual , realizado após o inverno no hemisfério norte (2016) , demonstrou um preocupante índice de proteção oferecido pela vacina de apenas 19%.Estudos anteriores mostraram índices de proteção em torno de, no máximo ,  50%.Embora este valor seja inferior aos de outras vacinas de uso rotineiro, ele ainda demonstra um substancial beneficio em termos de saúde publica : estima-se que em 2014 aproximadamente  40 mil óbitos pela gripe foram prevenidos nos Estados Unidos.Tambem calcula-se que cerca de 40 mil hospitalizações deixaram de ser realizadas pelo uso da vacina na temporada de 2010-2011.
Esses dados não refletem a não necessidade de vacinas melhores.O sucesso de uma vacina depende diretamente de sua ação contra as cepas circulantes.É preciso também refletir sobre dados obtidos em grupos de pacientes mais propensos a terem complicações decorrentes da gripe.A vacina atual apresentou baixa proteção para pacientes com mais de 65 anos e para pacientes que usam de modo prolongado drogas para baixar o colesterol,as estatinas..

Espera-se que novos desenvolvimentos ocorram no sentido de produção de uma vacina universal,ou seja , uma que induzisse a formação de anticorpos para o maior numenro possível de vírus influenza.Até lá seguiremos observando

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