sábado, 15 de julho de 2017
Eu e o Outro
O Homem consolidou-se como individualista , dissociado e distante da presença do outro.Tornou-se mero instrumento do paradigma racionalista , encapsulado em si.Seu protagonismo pertence à solidão revestida de liberdade ilimitada , uma pseudo liberdade.
A sociedade ególatra - narcisista cria homens isentos de humanidade , distante das inquietudes e da existência do outro.Este homem revela-se incapaz de compreender que a sua constituição depende intrinsicamente do reconhecimento do outro.É este que o define e o justifica.
A sociedade cria , então , contratos fluidos.Quem se distancia do diálogo e do contato aceita qualquer condição humana.A pluralidade é o que substitui a condição humana pois não há o verdadeiro homem sem o reconhecimento do outro.
A decisão do " Eu" reflete no "Outro".Não se pode prescindir de ser-em-relação
A vida não pode representar um estado isolado.
O homem apenas pode ser concebido como sujeito enquanto sujeito ético , aquele que reconhece a sua necessidade de complemento.Aquele que não age de modo ético o fará com ausência de qualquer senso de responsabilidade e descaso pelo outro.Esta é o elemento fundamental para edificar um mundo digno
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