sábado, 16 de setembro de 2017

a moralidade da eutanásia



Em 1986 James Rachel escreveu " the end of life : euthanasia and morality".
Ele defende o argumento da compaixão : a eutanásia é justificada quando a morte é o unico meio de escapar de dores e sofrimentos horríveis.Ele morreu de câncer em 2003 convicto de suas idéias refletindo se o ato de matar seria menos intencional do que pensara.

O argumento da compaixão é extremamente simples.Um produto inevitável de uma doença que a ciência médica não tem o poder de evitar.
Filósofos utilitaristas sustentam que as ações e politicas sociais devem ser julgadas corretas ou não exclusivamente se causam felicidade ou miséria.Vista por este padrão , a eutanásia se torna moralmente justificável.Atualmente , a maioria dos filósofos pensa que esse principio é errado pois a promoção da miséria e a prevenção da miséria não são as únicas coisas moralmente importantes.A felicidade , eles afirmam , é apenas um entre muitos valores a serem promovidos

James Rachels defende seu argumento com bases utilitaristas mas com ênfase no indivíduo e nesse aspecto a eutanásia poderia ser justificada :

1. se uma ação promove os melhores interesses do indivíduo e não viola seus direitos então tal ação é moralemente aceitável
2. ao menos em alguns casos a eutanásia ativa promove os melhores interesses de cada um dos envolvidos e não viola os direitos de ninguém
3. portanto ,ao menos em alguns casos , a eutanásia ativa é moralmente aceitável

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