quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

a ameaça da febre amarela







A febre amarela é uma doença infecciosa que pode ser grave, causada por vírus (flavivirus) e transmitida por mosquitos. Geralmente, a maioria dos pacientes não chega a apresentar sintomas ou os mesmos são muito fracos. As primeiras manifestações da forma clássica da doença são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. Após um período de bem-estar (até dois dias) podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados) e manifestações hemorrágicas


A febre amarela ocorre nas Américas do Sul e Central, além de em alguns países da África  em áreas urbanas ou silvestres. Sua manifestação é idêntica em ambos os casos de transmissão, pois o vírus e a evolução clínica são os mesmos — a diferença está apenas nos transmissores. No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus. Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue). Além do homem, a infecção pelo vírus também pode acometer outros vertebrados. Os macacos podem desenvolver a febre amarela silvestre de forma inaparente, mas ter a quantidade de vírus suficiente para infectar mosquitos. Uma pessoa não transmite a doença diretamente para outra.


A vacina contra a febre amarela existe desde 1937 e apresenta um alta taxa de proteção que é duradoura,ou seja , não é necessário revacinar quem já foi vacinado.


Os casos que estão surgindo desde julho de 2016 no Brasil correspondem à forma silvestre.


No momento existe uma campanha para a imunização dos locais que vêm registrando incidência elevada


A população de e São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia receberá a dose fracionada da vacina de febre amarela (trata-se de uma vacina que necessita de reforço após 8 anos). A meta é vacinar 95% de 19,7 milhões. O objetivo é evitar a circulação e expansão do vírus.



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