A febre amarela é uma doença infecciosa que pode ser grave,
causada por vírus (flavivirus) e transmitida por mosquitos. Geralmente, a
maioria dos pacientes não chega a apresentar sintomas ou os mesmos são muito
fracos. As primeiras manifestações da forma clássica da doença são: febre alta,
calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de
três dias. Após um período de bem-estar (até dois dias) podem ocorrer
insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados) e
manifestações hemorrágicas
A febre amarela ocorre nas Américas do Sul e Central, além
de em alguns países da África em áreas
urbanas ou silvestres. Sua manifestação é idêntica em ambos os casos de
transmissão, pois o vírus e a evolução clínica são os mesmos — a diferença está
apenas nos transmissores. No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da
febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus. Já no meio urbano, a
transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue). Além
do homem, a infecção pelo vírus também pode acometer outros vertebrados. Os
macacos podem desenvolver a febre amarela silvestre de forma inaparente, mas
ter a quantidade de vírus suficiente para infectar mosquitos. Uma pessoa não
transmite a doença diretamente para outra.
A vacina contra a febre amarela existe desde 1937 e
apresenta um alta taxa de proteção que é duradoura,ou seja , não é necessário
revacinar quem já foi vacinado.
Os casos que estão surgindo desde julho de 2016 no Brasil
correspondem à forma silvestre.
No momento existe uma campanha para a imunização dos locais
que vêm registrando incidência elevada
A população de e São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia receberá
a dose fracionada da vacina de febre amarela (trata-se de uma vacina que
necessita de reforço após 8 anos). A meta é vacinar 95% de 19,7 milhões. O
objetivo é evitar a circulação e expansão do vírus.
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