Nós somos , como médicos , de certa forma , máquinas cujas características podem ser matematicamente descritas como sujeitas a emitir diagnósticos falso positivos ou negativos.
Precisamos estar atentos para os vieses (desvios) cognitivos.O "como" e o " porquê" deles.
Os vieses de confirmação podem ser sutis , típicos do comportamento humano.
Vivemos num mundo bombardeado por dados e isso pode nos propiciar diversas hipóteses que nem sempre estamos habilitados a entendê-las como verdades.
A teoria evolutiva de manejo do erro argumenta que nós somos capacitados , através de nossos ancestrais , a hipervalorizar uma determinada situação mais do que desprezá-la.
Em medicina isso significa que temos uma tendência ao excesso de diagnóstico.
Vemos padrões de informações que sugerem que os pacientes possam ter uma doença quando estão muito mais de fato saudáveis
Esse desafio está perdido hoje entre tanta tecnologia que de modo enganoso parece trazer mais segurança a uma palavra final sobre uma patologia
Mais dados : mais interpretações.E dessa forma achamos que seguimos os passos certos na diagnose.
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