sábado, 5 de agosto de 2017
Juntos
Para viver junto é preciso a sabedoria de reconhecer que muitas vezes haverá a renúncia ao próprio prazer
Há que se confrontar com os impulsos , a urgência pulsional
O homem é um ser de satisfação incompleta , sujeito a uma interminável busca do que entende por sua plenitude
Para viver junto é preciso limite que é reconhecido pela renúncia
Novamente a sabedoria de saber que , se não o fizer diferente , viverá a angustia e insatisfação
É a posição do outro que nos sinaliza a fronteira
Sua diferença
Sua importância
Ser diferente pode gerar uma variedade de sentimentos : do ódio ao amor
A renúncia precisa ser proposta oferecendo a quem quer viver junto o amor na sua forma mais plena
É essa a longa batalha travada numa vida de viver junto
Uma domesticação da selvagem pulsão do prazer
Na nossa cultura do descarte , viver junto tem que se pautar no esquecimento da frivolidade
A proposta do amor tem que se mostrar soberana
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